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Companheiras e companheiros,
Como se trata de um chamado voluntário, não temos como ter uma medida geral em relação a tal, mas vale a pena algumas considerações. Enviamos ofício à SMED solicitando esclarecimentos sobre algumas ações implementadas, como a cesta pedagógica, por exemplo, e solicitando reunião virtual para debatermos o que estava sendo pensado. Não obtivemos resposta. A ausência de resposta da SMED nos leva a especulações com base em algumas entrevistas e depoimentos mais recentes:
- Existe um balão de ensaio em construção para a implantação da EAD. O que é opcional agora pode vir a ser obrigatório.
- É importante questionar como seria computada a jornada de trabalho dos trabalhadores em Educação que participarem do teletrabalho voluntário. Ela poderia no máximo representar compensação em Tempo de Planejamento futuro, o que não nos parece razoável, visto que o mesmo será fundamental no retorno. Logo, isso seria um tiro no pé na organização das escolas e de nossas vidas.
Orientamos a categoria a não aderir ao teletrabalho e muito menos à organização de atividades a serem enviadas aos estudantes. A EAD não é uma possibilidade viável, se tentarem implementar haverá movimento dentro das escolas para busca de material físico, e se isso ocorrer, Direção, Coordenação e professores terão de se responsabilizar por tal movimento, o que significa termos de ir às escolas. Não há a menor hipótese de que as atividades pedagógicas, mesmo a simples entrega delas, seja repassada à responsabilidade dos trabalhadores terceirizados. Seria uma atitude desonesta com os mesmos.
Nossa luta nesse momento deve ser pela flexibilização dos 200 dias letivos, as 800 horas e contra a EAD.
Diretoria Colegiada do Sind-REDE/BH