NOTA DE SOLIDARIEDADE ao aposentado Carlos Geovani Cirilo (ASTHEMG/SINDPROS-MG) e de REPÚDIO à violência da Polícia Militar de Brasília/DF

NOTA DE SOLIDARIEDADE ao aposentado Carlos Geovani Cirilo (ASTHEMG/SINDPROS-MG) e de REPÚDIO à violência da Polícia Militar de Brasília/DF As […]

NOTA DE SOLIDARIEDADE ao aposentado Carlos Geovani Cirilo (ASTHEMG/SINDPROS-MG) e de REPÚDIO à violência da Polícia Militar de Brasília/DF

As centrais sindicais abaixo subscritas vêm a público prestar solidariedade ao aposentado mineiro Carlos Geovani Cirilo, ferido gravemente durante a manifestação realizada em Brasília/DF, no dia 24/05/17, e se colocam à disposição dos familiares para o apoio necessário neste momento difícil e de dor para todos.

Ao mesmo tempo, condenam veementemente o uso excessivo e arbitrário de força e os atos de violência praticados pela Polícia Militar de Brasília/ DF. Foram, ao todo, 49 feridos. Há suspeita, inclusive, de uso de armas letais.

Nosso companheiro Carlos Geovani, aposentado do Hospital João XXIII, de Belo

Horizonte, foi ferido no maxilar e há indícios de que a bala tenha partido de arma de fogo.  Ele continua internado no Hospital de Base, na capital federal.

Em Brasília estavam milhares de pessoas – de movimentos sindicais, sociais, populares e estudantis – para pacificamente protestar contra as reformas nefastas do governo Temer e defender um futuro digno para todos. Estavam ali exercendo sua liberdade de opinião e de expressão, garantidos e legitimados pelas sociedades democráticas.

O que se viu, no entanto, foi um campo de guerra, provocado por agentes infiltrados; escalados sabe-se lá por quem. A manifestação pacífica foi recebida com truculência com balas de borracha, bombas, gazes e até balas letais, tentando impedir esse direito legítimo de protestar e de se manifestar contra as arbitrariedades do governo e do Congresso Nacional. Ironicamente, tentam, de todas as formas, responsabilizar e criminalizar o movimento sindical.

Exigimos das autoridades – governo federal e governo do Distrito Federal – que apurem os fatos com rigor. Da mesma forma, cobramos uma participação ativa e incisiva do governo de Minas Gerais para que o Estado se manifeste publicamente e exija investigações sérias e isentas.

Não aceitamos a violência como forma de intimidação. A truculência do governo não vai nos calar. Não desistiremos de lutar por um país justo e voltaremos às ruas quantas vezes for necessário. Nenhum direito a menos! Fora Temer.

Belo Horizonte, 31 de maio de 2017

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