Belo Horizonte foi palco de um dos maiores atos nacionais desta terça-feira (13/08), convocado inicialmente pela Educação, mas com sua pauta incorporada pelo Movimento Estudantil, Centrais Sindicais s os mais diversos Movimentos Sociais, o Dia Nacional de Greves e Lutas reuniu quase 100 mil pessoas só na capital mineira.
Com pautas que vão da reforma da Previdência e a defesa da Educação Pública, gratuita e de qualidade, contra o programa Future-se, o ato também aglutinou diversas lutas que se opõe a política econômica e social do Governo Bolsonaro. Em muitos momentos os manifestantes lembraram que um terço das verbas utilizadas para comprar os parlamentares para a aprovação da reforma da Previdência saiu diretamente da Educação, “Não podemos aceitar que o dinheiro que deveria ser destinado para comprar livros didáticos para as nossas crianças seja utilizado para comprar políticos para retirar ainda mais direitos dos trabalhadores”, ressaltou uma representante do Sind-REDE. Além da Previdência e Educação, as mobilizações também levantaram a bandeira dos direitos trabalhistas, do meio ambiente, das riquezas nacionais, das liberdades democráticas e por uma política de geração de empregos.
“Centenas de milhares de trabalhadores e estudantes ocupando as ruas demonstra que ainda existe disposição de luta. Temos convicção que muitos outros protestos virão. Não a Reforma da Previdência e não o corte e a privatização da educação pública”, afirmou a diretora do Sind-REDE.
Assembleia dos Trabalhadores da REDE
Em uma assembleia muito cheia e representativa, os trabalhadores terceirizados da Rede Municipal de Ensino votaram pela manutenção do Estado de Greve e pela realização de uma nova assembleia no dia 21 de agosto, com Indicativo de Greve. A assembleia foi marcada por falas que cobram das autoridades o respeito às Escolas Públicas e a garantia do emprego daqueles que há mais de 30 anos sustentam as Escola Municipal de Belo Horizonte.
Já a Assembleia dos Trabalhadores Concursados votou pela realização de uma assembleia com o indicativo de greve na primeira semana de setembro, a data exata ainda será divulgada. E pela manutenção das lutas contra reforma da previdência seguindo o calendário nacional.
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