De suas casas, trabalhadores terceirizados se mobilizam pelo Ticket Alimentação

Segurando cartazes, trabalhadores reivindicam que MGS e Prefeitura paguem o ticket, mesmo sem o retorno das atividades.

Desde o início da Pandemia, mais de oito mil famílias dos trabalhadores terceirizados das Escolas de Belo Horizonte tem sofrido com o corte do Ticket Alimentação por parte da MGS e da Prefeitura de Belo Horizonte. A situação é acompanhada de perto pelo Sind-REDE, que tem buscado através de diversas frentes, cobrar que a MGS e a Prefeitura voltem a realizar o pagamento do benefício, mesmo sem o retorno das aulas.

O Vale Alementação tem um peso grande no valor total recebido pelos trabalhadores terceirizados, que recebem em média apenas um salário mínimo. O Vale pode representar, portanto,  até 50% dos ganhos mensais daquele trabalhador, se considerarmos o rendimento liquido. Em uma situação de crescimento do desemprego e com poucas medidas protetivas por parte do governo federal, o impacto da retirada do Vale é ainda maior, pois em alguns casos o salário do trabalhador em Educação é a única fonte de renda de toda a família.

De suas casas, os trabalhadores terceirizados tiraram fotos, segurando cartazes em que pedem que o Ticket Alimentação volte a ser pago. Confira algumas delas abaixo.