Comunicado sobre o ticket alimentação dos Trabalhadores em Educação de BH

Desde o fim de março, com o anúncio da suspensão das aulas, o Sindicato iniciou uma campanha para que o […]

Desde o fim de março, com o anúncio da suspensão das aulas, o Sindicato iniciou uma campanha para que o prefeito Kalil mantivesse o pagamento do ticket alimentação a todos.

Apesar do recebimento do ticket ser um direito somente para os dias trabalhados, existe uma excepcionalidade no mundo que deve ser levada em conta. A pandemia tem alastrado por todo o globo, exigindo o afastamento social e a necessidade de medidas de proteção à vida e ao emprego. Nesse cenário, os trabalhadores em educação, que recebem os piores salários da cidade, dependem diretamente também do valor do ticket alimentação para subsistência. O ticket chega a representar cerca de 30% dos proventos das famílias. O não pagamento dele tem trazido dificuldade para alimentação básica a milhares. Por isso, o Sindicato tomou diversas ações ao longo das semanas para denunciar essa situação. Clique abaixo e acesse as ações tomadas:

Viral Geral ticket 

Viral Crime é

Viral denuncia na Imprensa

Abaixo-assinado

Além de mensagens com orientação de envio de e-mails aos Vereadores de BH e de Ação na Justiça.

Ainda no final de março tentamos uma ação na Justiça para garantir dentre outras coisas, a manutenção do pagamento do ticket. Infelizmente, mais uma vez, a Justiça não olhou o lado dos trabalhadores e não conseguimos tal decisão.

Apesar de inúmeros ofícios enviados, a Prefeitura nunca nos respondeu oficialmente. Mas por telefone, ratificou a posição de não pagamento do ticket alimentação. E ainda, e muito preocupante, esclareceu que a MGS e alguns Caixas Escolares só haviam pago o ticket por falta de comunicação a tempo. Ou seja, a perspectiva para o próximo mês é que, não somente os trabalhadores dos Caixas Escolares novamente, mas também todos os demais trabalhadores fiquem sem receber o ticket alimentação. E isso é um absurdo!

Vale lembrar que, apesar desses trabalhadores estarem perdendo mais de 30% do valor total que recebem, e com isso ganhando inclusive abaixo do salário mínimo, não têm direito a receber nenhum tipo de auxílio. Kalil corta e não inclui esses trabalhadores se quer para recebimento de cestas básicas.

O Sind-REDE repudia e denuncia essa situação e mantém sua campanha humanitária para que Kalil autorize o pagamento do ticket alimentação a todos os trabalhadores.

Diretoria Colegiada do Sind-REDE/BH