BOLETIM CAIXA ESCOLAR – 8 DE MARÇO : PARALISAR TOTALMENTE AS ESCOLAS E UMEIs em defesa do nosso emprego

  Frente a situação colocada pela SMED, e o que foi falado nas regionais, o Sind-REDE/BH exigiu que a prefeitura […]

 

b66773c8-85c1-4c5c-be88-27acc7264d31Frente a situação colocada pela SMED, e o que foi falado nas regionais, o Sind-REDE/BH exigiu que a prefeitura assumisse um compromisso público e assinado de que não haveria orientação de demissões, licitações, editais ou qualquer outro processo que alterasse a forma de contratação atual desses trabalhadores nas escolas e UMEIs, antes que tudo seja negociado com o sindicato. Negociado, e não simplesmente informado. Esse compromisso não foi assumido.

Não podemos confiar em palavras que facilmente podem ser desmentidas, já que não há nada assinado. Não podemos ficar tranquilos quando, de todos os lados, ouvimos que as demissões já vão começar. Se o Governo Kalil quer tranquilidade nas escolas e UMEIs, se ele que evitar um processo de mobilização e denúncia de seu governo na cidade, ele deve assinar e se comprometer publicamente com a categoria que não haverá as demissões antes de apresentação e negociação da nova forma de contratação.

Somos todos trabalhadores em educação, devemos todos ser SERVIDORES PÚBLICOS!

É necessário reafirmar nossa pauta de reivindicações que todos os atuais terceirizados, por via de um concurso público com provas práticas, se tornem servidores públicos com todos os direitos como nossos colegas professores e auxiliares. Nossa proposta de concurso é conjunta com a manutenção de emprego daqueles que não passarem no processo e com isso garantir o sustento da família de todos e avançar na conquistas de mais direitos.

Se a prefeitura se nega a acabar com a precarização via terceirização que hoje temos nas escolas, devemos nos mobilizar para garantir ao menos o emprego de todos, seja qual for a forma de contratado. Se a MGS não garante o emprego, que se mantenha todos nos caixas escolares. Não aceitaremos mudanças que levem as demissões sem recontratação e ao desemprego.

PROPOSTA APROVADA PELOS REPRESENTANTES:

  • Paralisação Total dia 08 de março em defesa do emprego
  • Assembleia com indicativo de greve no dia 08 de Março às 9:00h na Praça da Estação.
  • Grande ato no centro da cidade em defesa do emprego com cada escola e cada UMEI enviando pelo menos 10 pessoas.

CAMPANHA SALARIAL 2018

No dia 01 de março ocorreu a primeira reunião de negociação da nossa pauta de reivindicações. Participarem diretores, vices e outros representantes de cerca de 90 caixas escolares. A prefeitura, apesar de ter sido convocada, não participou da reunião.

Houve um debate da falta de autonomia de concessão de reajustes salariais, de ticket alimentação e outras itens que envolvem dinheiro, já que quem paga é a prefeitura. Quem pode dar aumento ou não não são os diretores e diretoras, e sim o governo Kalil. Ficou decidido que as direções iriam se reunir nas regionais para formar uma comissão para pressionar a prefeitura para que assuma seu papel de verdadeiro “patrão” e responsável pela negociação salariais. Nos itens que não envolvem gastos financeiros, a comissão irá estudar tudo o que for possível conceder sem prejuízo para o funcionamento das escolas e UMEIs.

CORTE DE PONTO DAS PARALISAÇÕES

Foi votado por unanimidade entre as direções presentes na reunião que não irão efetuar o corte dos dias de paralisação antes de finalizar o processo de negociação. E que buscariam fazer acordos para pagamentos desses dias assim como defendemos e realizamos nas greves dos professores e auxiliares.

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