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Nesta terça feira, dia 24/09, aconteceu mais uma audiência pública na Câmara Municipal de Belo Horizonte sobre a situação dos trabalhadores terceirizados das Escolas Municipais. Infelizmente a prefeitura e a MGS (empresa responsável pela terceirização) não compareceram.
A ausência destes representantes demonstra o descompromisso da gestão municipal e da MGS para gerir e atuar em espaços públicos e estatais. Nas duas últimas semanas parte das escolas da Rede pública municipal de Belo Horizonte estão com o funcionamento comprometido por falta de profissionais para a faxina, cantina, acompanhamento de crianças com deficiência e para demais funções. Isto porque a MGS se negou a fazer a contratação de uma parte dos trabalhadores demitidos do Caixa Escolar e porque não se preparou para suprir em tempo hábil a ausência daqueles que não tinham interesse em firmar contrato com a empresa. A PBH se omite diante das dificuldades vividas pelas escolas. Exigimos que o Ministério Público e a Prefeitura tomem medidas emergenciais para resolver esta situação, pois a mesma se arrasta há 12 dias e está insustentável.
Além disso, é urgente que PBH e MGS aceitem se reunir com o Sind-REDE/BH para que os termos do acordo em relação ao emprego e a continuidade da prestação dos serviços na escola sejam colocados em documento devidamente assinado. Representantes da administração publicizaram alguns compromissos, no entanto, se negam a firma-los por escrito e a responderem questões pendentes de fundamental importância aos trabalhadores. A atitude irresponsável adotada até aqui pela PBH e MGS já comprometeu significativamente o funcionamento das escolas. É preciso dar um basta nesta atitude.
Diretoria Colegiada Sind-REDE/BH
