Desafiamos Kalil e MGS a garantirem por 1 ano o emprego dos Trabalhadores Terceirizados das Escolas de BH

Continuamos a luta pelo pagamento do ticket e o reajuste salarial e lançamos um desafio ao Kalil e à MGS.

Os Trabalhadores em Educação de BH contratados pelos Caixas Escolares e pela MGS estão em luta desde o início do ano. A mobilização que antes era pela valorização e aumento do salário foi acrescida pela luta do ticket alimentação durante a pandemia, visto que esses trabalhadores tiveram perda expressivas na sua remuneração com o corte desse benefício. Uma servente escolar, por exemplo, que antes ganhava 1.200 reais entre salário líquido e ticket, passou a tentar sua sobrevivência com somente 800 reais.

A luta pelo reajuste salarial também é importante, pois esse setor recebe os mais baixos salários da cidade e cumprem um papel importantíssimo na educação pública. Recebem salários desiguais quando comparados a colegas dentro da própria MGS. Não importa se os salários já eram baixos no Caixa Escolar, a MGS deve fazer a equiparação salarial já!

Apesar da importância dessas lutas, em todas as negociações feitas com os Caixas Escolares e a MGS, a justificativa é a mesma: Existe uma crise financeira na cidade e a Prefeitura está se esforçando para manter os empregos desses trabalhadores.

Discordamos que não exista possibilidade financeira para garantir a subsistência digna dos trabalhadores terceirizados das escolas. Vamos manter a luta pelo pagamento do ticket alimentação durante a pandemia e o reajuste salarial. Mas se a desculpa é que num cenário de demissões, Kalil e MGS estão garantindo o emprego, lançamos o Desafio: Assinem a estabilidade de 1 ano de emprego desses trabalhadores!

Chega de promessas e enrolações!

Nossas famílias merecem respeito!

Diretoria Colegiada do Sind-REDE/BH

be56da51-5c51-4c44-ab41-652e0871b5a8