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Após a agressão dos professores na quarta-feira (09/10), o décimo segundo dia de votação do PL 274/17 (Lei da Mordaça), termina sem grandes avanços. Desde o tumulto causado pelos seguranças, após a ordem de esvaziar as galerias, o plenário seguiu fechado. Além de impedir a população de acompanhar a votação, o esquema de segurança dos vereadores impediu até os assessores dos mandatos de adentrarem as galerias e o plenário.
Em contrapartida, o saguão da Câmara permaneceu lotado por toda a tarde, onde a sessão era transmitida através de telões. Diversos movimentos sociais estiveram presentes para prestar solidariedade aos professores agredidos e fazer pressão contra o projeto. Até às 17h o debate no plenário se restringiu aos atos de violência de quarta-feira. A cada fala dos vereadores, os manifestantes gritavam palavras de ordem do saguão.
Devido a um acordo realizado entre os vereadores dos campos opostos, foram votados apenas 3 requerimentos, dos 20 faltantes e a sessão foi adiada para sexta-feira.
Vereadores da Frente Cristã e a presidente da Câmara de Belo Horizonte, Nely Aquino (PRTB) alegam que as agressões partiram dos manifestantes. Mas em todos os vídeos é muito claro que toda a truculência partiu dos seguranças a partir da ordem de esvaziar o plenário dada pela presidente.
Todos à Câmara na Sexta-Feira – Paralisação Total!
A diretoria do Sind-REDE/BH convoca todos os trabalhadores concursados da Rede Municipal de Educação para participar do ato em repúdio à violência, contra a lei da mordaça e em defesa da democracia, amanhã (11/10). Todos à Câmara Municipal às 14h para barrar a Lei da Mordaça! Chega dessa violência que quer calar os estudantes e professores e impedir o debate democrático em sala de aula.