Em outubro tivemos a situação da UMEI Nova Esperança que havia sido arrombada e roubada quatro vezes.
Quando demitiu vigias e porteiros, que foram substituídos por equipamentos de monitoramento, a PBH alegou ser medida que traria uma economia dos gastos, porém, os arrombamentos e roubos aumentam a cada vez mais os prejuízos com novos equipamentos e alimentos que são comprados, sem contar que até as câmeras de vigilância são furtadas. Antes os índices de arrombamentos e roubos eram praticamente zero, pois os vigias eram da comunidade do entorno da escola, logo, isso ajudava a evitar os crimes.
Lembramos que vigias e porteiros foram substituídos por sensores de movimento e monitoramento de uma empresa particular que conta com quatro motos, quatro carros e um telefone para atender as ocorrências. É um número insuficiente para supervisionar as unidades educacionais de BH (316: 189 Escolas municipais e 127 UMEIs).
O Sind-REDE/BH fez denúncia junto ao Ministério Público sobre a demissão dos vigias e porteiros, bem como a contratação da empresa de segurança. Dessa denúncia, foi aberto um inquérito para investigar a forma como foi a contratação e se a empresa consegue fazer o atendimento de todas as instituições de ensino.
O Sind-REDE/BH entende que a contratação da empresa de segurança SEGLIVE foi realizada sem licitação pública, ou seja, é uma contratação ilegal.
Exigimos a recontratação dos mais de 500 vigias noturnos demitidos.
Exigimos a apuração imediata da denúncia sobre a contratação ilegal da empresa de segurança.
Repercussão: Duas escolas municipais são arrombadas no fim de semana em BH http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2016/12/19/interna_gerais,833730/duas-escolas-municipais-sao-arrombadas-no-fim-de-semana-em-bh.shtml
Abaixo fotos da Escola Municipal Edith Pimenta da Veiga